Estou feliz pela publicação de nosso trabalho na Cogent Education, periódico do grupo britânico Taylor & Francis. Meus agradecimentos aos pesquisadores Bruno Fischer (Unicamp), Alysson Mazoni (USP) e Juan Bascur (CWTS/Universiteit Leiden) pela colaboração.
No trabalho, discutimos como as políticas científicas frequentemente estimulam a colaboração internacional, na expectativa de que isso gere maior impacto científico. Mas será que altos níveis de colaboração internacional estão, de fato, associados a maior impacto científico?
Para responder a essa questão, recorremos a 22 anos de dados em painel, analisando a sensibilidade dos níveis de colaboração de 23 países indexados na base Scopus. Inspirados em uma perspectiva paretiana, identificamos esses países mais produtivos da ciência, responsáveis por mais de 80% de toda a produção científica mundial. Os resultados não apresentam tendência similar mesmo entre as áreas mais produtivas da ciências, incluindo computação, medicina, física e engenharia. Há algumas variações curiosas ao remover autocitação dos países e ao incluir variáveis dummy para localização geográfica.
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