Brasília-DF (Teatro do Sesc 504 sul)
Release:
Fabiano Borges – mestre em música pela Universidade de Brasília – lança o disco solo (duplo) intitulado Sete Cordas, que é um registro fonográfico realizado apenas com o violão de sete cordas, eis o porquê do título. Na abertura de cada disco, contudo, houve a participação do concertista cubano Alexis Méndez, que Fabiano Borges conheceu quando do XVIII Festival Internacional de Guitarra de ICPNA (2007), o maior festival de violões do Peru que ocorre em Lima anualmente.
O repertório do disco Sete Cordas compreende peças do Brasil, Argentina e Peru, países em que Borges já esteve por várias vezes realizando palestras e concertos. Tal trabalho cultural latino-americano começou a ser realizado em 2006 no Peru e, hoje, vem tomando maiores proporções, de modo que a temática, provavelmente, será tema de seu futuro doutorado. Para a concretização deste trabalho, houve o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, em cuja seleção Borges ficou em primeiro lugar na categoria Solo/Duo em 2010.
Dentre as peças constantes no disco sob uma abordagem erudita, há um resgate folclórico de algumas obras noroeste da Argentina e do norte do Peru. Nos dois discos, o ouvinte poderá apreciar obras de Astor Piazzolla, Hermanos Simón, Ernesto Nazareth, Guinga, Raphael Rabello, Índios Tabajara, além de obras próprias, incluindo duas suítes compostas por Borges: Suíte Brasileira (CD 1) e a Suíte Contrastes Latinos (CD 2).
Fabiano Borges – um dos dirigentes da Associação Brasiliense de Violões (BRAVIO) – já se apresentou em diversos países, com destaque para seu trabalho desenvolvido na University of California, Los Angeles (UCLA) em maio de 2010. Na ocasião, Borges discorreu acerca de seu mestrado e realizou palestras e recitais.
Ao longo de 2011, eu me apresentarei em vários países, dentre os quais se destacam: Argentina, Cuba, México, Espanha e Armênia (a convite da Embaixada Brasileira). Na Argentina, eu me apresentarei ao lado do violonista argentino Diego Martín Castro com quem integro o Duo do Mercosul, no qual apresentamos peças do cancioneiro brasileiro e argentino. Tal trabalho já foi apresentado em Brasília, em 2009, no Teatro do SESI de Taguatinga, Teatro do SESC da quadra 504 sul (pela Associação Brasiliense de Violões - BRAVIO) e no Instituto Cervantes pela Série Guitarrísimo.
Ao longo de 2011, eu me apresentarei em vários países, dentre os quais se destacam: Argentina, Cuba, México, Espanha e Armênia (a convite da Embaixada Brasileira). Na Argentina, eu me apresentarei ao lado do violonista argentino Diego Martín Castro com quem integro o Duo do Mercosul, no qual apresentamos peças do cancioneiro brasileiro e argentino. Tal trabalho já foi apresentado em Brasília, em 2009, no Teatro do SESI de Taguatinga, Teatro do SESC da quadra 504 sul (pela Associação Brasiliense de Violões - BRAVIO) e no Instituto Cervantes pela Série Guitarrísimo.
No lançamento do disco em Brasília, houve a presença de Júlio Cruz (violão), Pedro Rocha (violão), Jorge Cardoso (bandolim) e de Luis Martínez (guitarra flamenca):
O evento teve lotação máxima no teatro do SESC da 504 sul. Após o concerto, houve a sessão de autógrafos:
Após o concerto de lançamento no SESC de Brasília, fui a querida Argentina, onde realizei concertos em Córdoba e Buenos Aires. Em Córdoba, dividi o palco com os argentinos: Diego Martín Castro (violão) e Martín Gallo (percussão). Em Buenos Aires, dividi o palco com o argentino Gonzalo Rodríguez (violão) e com a brasileira Vanessa Pinheiro (voz). Um deleite e um prazer muito grande!
Além de gravar músicas novas em estúdio com Diego Martín Castro e Martin Gallo, ministrei aulas e realizei concertos no Taller al Toque (Córdoba).
Apresentei-me também na Fundación Internacional Jorge Luis Borges, bem como no ciclo de concertos na Biblioteca (Centro Cultural Carlos Sánchez Viamonte): http://www.youtube.com/
=zEvwxlMZflI
O disco será vendido pela Livraria Cultura de São Paulo e pela TRATORE via internet.
Quem quiser adquirir um exemplar fora de Brasília, visite o site da Livraria Cultura e da MCK de São Paulo para aproveitar o valor promocional do disco SETE CORDAS:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/busca.asp?palavra=fabiano+borges&tipo_pesq=3&tipo_pesq_new_value=false&tkn=0http://loja.mck.com.br/fabiano-borges-sete-cordas.html
Entrevista em Córdoba, Argentina:
http://www.habladuriasdelmundo.com.ar/featured/fabiano-borges-el-maestro-de-la-7-cuerdas-audio-anticipo/401919
Desculpem pela demora da postagem sobre o assunto.
ResponderExcluirPretendo atualizar sempre o blog. Saudações musicais!
Matéria no Correio Braziliense: http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=22859
ResponderExcluirGostei deste comentário espontâneo que li no forum brazilianguitar:
ResponderExcluirhttp://brazilianguitar.net/index.php?showtopic=4745
"Trazendo o tópico de volta, finalmente tirando um tempo pra comentar o CD, que adquiri e venho ouvindo faz meses.
A primeira coisa que chama a atenção no disco é o trabalho visual, tudo muito bonito, caprichado, o digipak realmente ficou de primeira. Disco de violão costuma ser simplório, com um folhetinho e umas fotos mal tiradas, mas o disco do Fabiano ficou um primor nesse aspecto, algo que comprar MP3 na Internet jamais vai conseguir substituir.
Conforme já comentado, é um album duplo, algo também raro nesse universo do violão solo. Cada CD tem 9 faixas, o primeiro é exclusivamente de repertório brasileiro, enquanto segundo é um passeio pelo resto da América Latina. Em ambos os discos, a primeira faixa é um duo com o violonista cubano Aléxis Mendez, no disco brasileiro a peça de abertura é Meu Avô (Raphael Rabello) e no disco latino-americano é Ternura (Nato Lima).
O repertório predominante é de arranjos e composições do próprio Fabiano, com destaque para Sambossa, Samba em Minas e El Primer Tremolo. Há também composições originais para violão, como Comovida (Guinga) e Bons Tempos (César Doria).
Ah, acho que até agora não mencionei que o disco foi todo gravado com violão de 7 cordas.
A interpretação para Comovida, por exemplo, uma valsa do Guinga, é muito bem pensada e dá destaque a muitos aspectos melódicos e harmônicos que muitas vezes ficam escondidos. Considerando que é uma peça previamente gravada por Raphael Rabello, o senso de resposabilidade é muito grande. Há arranjos para duas peças de Ernesto Nazareth, Escovado e Tenebroso.
No disco latino-americano, a gente encontra o standard do tango, Adiós Noniño, de Piazzola, desta vez com 7 cordas e várias incursões por estilos e ritmos de vários países diferentes, como Milonga e Escondido.
Minha preferência recai para o disco com o repertório brasileiro, que soa como o idioma musical nativo do Fabiano, o latino-americano tem um caráter passional e de exploração, enquanto que o disco brasileiro parece compilar um trabalho desenvolvido de longas datas e onde o aspecto emotivo parece ter deixado uma marca muito profunda na formação musical do Fabiano.
Eu só tenho a festejar o lançamento desse disco, que mostra um violonista produzindo um disco com o amor e a dedicação que se dá a um filho, pensando em todos os detalhes, lapidando os arranjos, a técnica, as idéias, a expressão, enfim, um trabalho artístico de primeira linha".